Lágrimas de sangue
Levanto-me cedo.
Saio à rua em minha andança.
Deparo-me com um lindo dia-criança.
Vidas passeando sorridentes, tristes ou apáticas.
Vento remexendo nas folhagens das lembranças.
Manhã tecendo novidades, sortes e desgraças.
Indago-me mais tarde.
Qual dor é a mais pungente, dorida e covarde.
Que agride nosso sentimentalismo humano,
Que só pode derramar lágrimas de sangue.
Que é interna e vem de dentro do coração,
Aquela cujos pais perdem precocemente do amor
O sangue de seus sangues.
Não sei de dor maior.
Saio à rua em minha andança.
Deparo-me com um lindo dia-criança.
Vidas passeando sorridentes, tristes ou apáticas.
Vento remexendo nas folhagens das lembranças.
Manhã tecendo novidades, sortes e desgraças.
Indago-me mais tarde.
Qual dor é a mais pungente, dorida e covarde.
Que agride nosso sentimentalismo humano,
Que só pode derramar lágrimas de sangue.
Que é interna e vem de dentro do coração,
Aquela cujos pais perdem precocemente do amor
O sangue de seus sangues.
Não sei de dor maior.
Wagner Marim