Quando deita o sol
Fato único
Que desfila incontido
Toda sua ígnea-magnificência
A um mundo fugaz, perdido,
Exaurido de seu próprio
Saber-não-saber.
Brilho fúnebre
Que perfila
Sombras solenes.
Sereno e imponente
Assiste a toda mágoa
E a tanta dor presentes.
Mergulha o dia
Como um pouso mágico
Quando deita o sol
Às mãos do Senhor.