O que vês?
Não são outros olhos que te olham
São os meus olhos quem te olham
Olham com um gosto de indagação e quietude
Com momentos de espanto outros de ternura
Até coloco minha mão para cobrir o rosto. Mas não adianta.
Eles ainda continuam lá. Na cavidade orbital.
Não tem por onde escapar.
Pois lá é o lugar deles.
Meus olhos veem através da mão
Porque ela não trava minha visão
Minha mão só esta ali por que é ali que agora precisava estar.
Ela nada tem a ver com que vejo
Pois minha visão está em meus sentidos e em meus pensamentos
Não se espante!
O espanto é a surpresa do inesperado.
E de ti nada espero. Nem arrependimento nem ilusão e tampouco perdão
Tu não vês que finjo que te olho por entre os dedos de minha mão
Mas escondo com minhas mãos os olhos com que gostaria de te ver?
Tu não vês?
Não são outros olhos que te olham
São os meus olhos quem te olham
Olham com um gosto de indagação e quietude
Com momentos de espanto outros de ternura
Até coloco minha mão para cobrir o rosto. Mas não adianta.
Eles ainda continuam lá. Na cavidade orbital.
Não tem por onde escapar.
Pois lá é o lugar deles.
Meus olhos veem através da mão
Porque ela não trava minha visão
Minha mão só esta ali por que é ali que agora precisava estar.
Ela nada tem a ver com que vejo
Pois minha visão está em meus sentidos e em meus pensamentos
Não se espante!
O espanto é a surpresa do inesperado.
E de ti nada espero. Nem arrependimento nem ilusão e tampouco perdão
Tu não vês que finjo que te olho por entre os dedos de minha mão
Mas escondo com minhas mãos os olhos com que gostaria de te ver?
Tu não vês?
Wagner Marim - 19/11/2011
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