O Pantum foi introduzido na Europa por Victor Hugo.
As regras do poema (pantum) consistem em intercalar os versos; ou seja, o 2º e 4º verso de cada estrofe passam a ser o 1º e 3º verso da estrofe seguinte, valendo a ressalva que o último verso do poema tem que ser o mesmo que iniciou o Pantum.
A métrica do poema, de forma frequente, é a redondilha maior (heptassílabos). Podendo ocorrer também em versos octossílabos ou em decassílabos, todavia mantendo as rimas alternadas (abab).
Teve adeptos aqui no Brasil. Como Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
exemplo:
O Outro Lado
Navegando em outras eras
O espírito até enlevado
Perdido em inúteis trevas
Navegando em outras eras
O barco em que a luz emproa
Perdido em inúteis trevas
O cantar da alma perdoa
O barco em que a luz emproa
Tece a realidade fria
O cantar da alma perdoa
Quem desta forma sofria
Tece a realidade fria
Do fantasma inesperado
Quem desta forma sofria
Já esteve do outro lado
Wagner Marim-19/07/2013
Gosto do pantum. Este teu está ótimo, Wagner. Aliás, dizer isso é chover no molhado. Tu és ótimo poeta.
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