quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CHOVE

Chove.
Os pingos da chuva escorrem pelo seu semblante.
O suor do operário desliza por seu rosto rígido, extenuante.
Dançam nas vidraças como as gotas de orvalho das frias manhãs.
E se perceberes bem uma lágrima se assenta no fundo de teus olhos,
Quando entendes que isso tudo acontece natural e harmonicamente.
Como todo dia vem o sol.
Como todo dia a vida vai.

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