O que restou de meu passado foram cinzas. Não tenho passado. Sou um passageiro no trem da vida entre marcas e fantasmas.
As sombras que se alguma vez existiram, esvaneceram-se.
Os passos, os desejos, a construção de um futuro caíram no abismo do tempo.
Hoje não resta uma esperança. Não sobra um desejo. Não basta uma paixão.
Nem mesmo as sombras de meu passado se presente estivessem, aplacariam a minha solidão.
17/12/92
Uma boa pergunta. O que restou do meu passado? Nada!... Belo texto, que nos leva a profundas meditações... Parabéns e abraços poetanos...
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